sexta-feira, 30 de março de 2012

Gestão "Triplo E" e o Tao empresarial

A eficiência será o Tao das empresas, desde que nos lembremos de que não é um fim em si mesma

Por Flávio Ferrari

 Empresas já foram mais "românticas", na época das missões. Obviamente, não me refiro aqui às missões jesuítas do século XVI, embora repute-se a Manoel da Nóbrega (que veio instalar a primeira missão no Brasil em 1549) a frase "essa terra é nossa empresa" logo em sua chegada.

Refiro-me ao século passado, quando descobrimos que definir a missão de uma empresa não só inspirava a tripulação como garantia a manutenção do rumo da nau.

Evoluímos daí para o planejamento estratégico, em busca da eficácia, e descobrimos o poder do alinhamento. E entramos no século XXI com total ênfase na eficiência, convencidos de que ela é a chave para a competitividade. Efetividade, eficácia e eficiência formam o que chamo de "triplo E" da gestão.

Efetividade é saber o que deve ser feito para chegar onde desejamos. Eficácia é ser capaz de fazer. Eficiência é fazer da melhor forma.

Com serena convicção posso garantir que a grande maioria dos conceitos relevantes para administração e gestão empresarial cabe nessa tríade.

"Tao" é uma palavra chinesa que significa "caminho". Na filosofia oriental representa a natureza fundamental do Universo. Reconhecer e viver de acordo com o Tao é, de maneira simplificada, o verdadeiro sentido da vida.

A maneira pela qual podemos nos tornar unos com o Tao é seguindo o "caminho da virtude" (Tao Te) e, que me perdoem os orientais pelo pobre uso de sua nobre filosofia, isso justifica a preocupação com a eficiência.
Eficiência é o equivalente da virtude no mundo empresarial. Mas há que lembrar que a virtude não é um fim em si mesmo. Ela é o caminho para um objetivo maior. Entretanto, quando estamos conscientes disso, a natureza do Universo permeia nosso caminho e o Tao passa a ser o caminho.

Podemos reconhecer que estamos vivendo de acordo com o Tao pela sensação vigorosamente motivadora e o grande poder de realização que isso nos dá.

Analogamente, a eficiência será o Tao das empresas, desde que nos lembremos de que não é um fim em si mesma.

E esse é o paradoxo que enfrentamos nos dias de hoje, invertendo o fluxo lógico do caminho do triplo E e priorizando a eficiência como objetivo soberano.

A natureza do universo empresarial é simplificadamente representada por sua missão, visão e valores. Daí nasce a consciência de seus objetivos maiores e do sentido da vida empresarial.

O planejamento estratégico é um simples exercício de tradução da missão e da visão em atividades práticas (metas). E os valores simbolizam a virtude, ou o conjunto de atitudes que levam ao caminho da eficiência.
O pecado mortal é buscar a eficiência desconectados desse fluxo lógico. É bastante comum que a métrica escolhida para avaliar a eficiência seja "custo" e que dediquemos nossos esforços a reestruturações de processos que resultem na redução dos recursos necessários para realizá-los.

Na prática, observamos que existe grande probabilidade de que processos otimizados com base em redução de custos sejam menos eficazes. E, pior ainda, o uso recorrente e obsessivo dessa prática desvia a equipe do Tao. A missão e a visão da empresa deixam de permear suas atitudes cotidianas.

Isso é grave. Equivale a perder o contato com o verdadeiro sentido da vida, no âmbito empresarial. O resultado é perda de motivação, de vigor e de poder de realização. O medo do desconhecido (para onde vamos?) passa a habitar os corredores da empresa paralisando-a. Nada mais se faz além de resolver os problemas de curto prazo e qualquer ganho de eficiência nos processos se perde pela redução generalizada do vigor.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/gestao-triplo-e-e-o-tao-empresarial/62488/, em 30 Mar 2012

quinta-feira, 29 de março de 2012

Magic


O música Magic cantada por Olivia Newton-John no filme Xanadu de 1980 é simplesmente mágica mesmo. Veja a beleza da sincronicidade cantada nessa música. Além de linda traz uma bela mensagem. Deleite-se nesse clássico que encanta a alma e o coração!

Magic

Come take my hand
You should know me
I've always been in your mind
You know that I'll be kind
I'll be guiding you

Building your dream
Has to start now
There's no other road to take
You won't make a mistake
I'll be guiding you

You have to believe we are magic
Nothin' can stand in our way
You have to believe we are magic
Don't let your aim ever stray
And if all your hopes survive
Your destiny will arrive
I'll bring all your dreams alive
For you

From where I stand
You are home free
The planets align so rare
There's promise in the air
And I'm guiding you

Through every turn I'll be near you
I'll come anytime you call
I'll catch you when you fall
I'll be guiding you

You have to believe we are magic
Nothin' can stand in our way
You have to believe we are magic
Don't let your aim ever stray
And if all your hopes survive
Your destiny will arrive
I'll bring all your dreams alive
For you

Magica

Venha pegar na minha mão
Você deveria me conhecer
Sempre estive em seu pensamento
Você sabe que eu serei legal
Estarei te guiando

Contruindo seu sonho
Precisa começar agora
Não há outra estrada para se tomar
Voce não vai errar
Estarei te guiando

Você precisa acreditar que somos mágicos
Nada pode intrometer-se em nosso caminho
Você precisa acreditar que somos mágicos
Não se desvie do teu objetivo
E se todas as suas esperanças sobreviverem
O destino chegará
Eu trarei todos os seus sonhos vivos
Para você

Daqui onde estou percebo
Que você está à vontade
Os planetas alinham-se de modo raro
Há promessa no ar
E eu estou te guiando

Em cada volta estarei perto de você
Virei em qualquer momento que você me chamar
Te apanharei quando você cair
Estarei te guiando

Você precisa acreditar que somos mágicos
Nada pode intrometer-se em nosso caminho
Você precisa acreditar que somos mágicos
Não se desvie do teu objetivo
E se todas as suas esperanças sobreviverem
O destino chegará
Eu trarei todos os seus sonhos vivos
Para você

http://youtu.be/cvfE-Cf9Qcc
Fonte da letra e tradução da letra da música: http://letras.terra.com.br/olivia-newton-john/99074/traducao.html

AUTO-PIEDADE


Texto de Vander Campello

A auto-piedade é um alimento venenoso, uma espécie de erva daninha que intoxica por completo o espírito, dificulta as relações e promove medo, desconfiança, solidão e melancolia. É filha do egoísmo e da lamentação, afilhada do orgulho e irmã da necessidade de aprovação e de atenção especial.

O auto-piedoso teme o futuro e lamenta-se do passado, reclama do que não tem, não percebe a vida e não vive o hoje. Faz-se vítima, a pior possível, até se tornar único em seu sofrimento. Também tem o hábito de responsabilizar os outros por sua dor, justificando seu estado, retro-alimentando-se e escondendo-se no sentimento de menos valia.

Depois, quando plenamente tomado por essa toxina, e por não suportá-la, passa a distribuí-la gratuitamente às pessoas que mais ama, através do pessimismo, e do derrotismo e às vezes da vingança.


É bom estar atento, pois este sentimento pode tomar posse de qualquer um. É democrático, não tendo preferência por idade, sexo ou raça e geralmente vai surgindo devagarinho, assim como a noite sobre o dia, tomando conta da gente, expulsando a alegria de viver e podendo durar muito.

Os sintomas iniciais podem estar relacionados à necessidade de atenção especial, ao dar exclusivamente para receber, ao querer aprovação alheia e à exigência exercida sobre pensamentos, comportamentos e sentimentos dos outros.

A desintoxicação da auto-piedade pode ser facilitada através de doses diárias de princípios espirituais, como humildade, honestidade e coragem para se permitir um auto conhecimento e buscar seus valores mais genuínos de auto respeito e amor próprio, pois a vida espiritual está no “lá dentro de cada um” e se reflete no “lá fora de todos nós”. O “lá dentro” é a casa do nosso espírito, onde podemos estar sozinhos e em paz, o que é bom e saudável, mas se ela for invadida pela sombra de sentimentos como o da auto-piedade, o estar sozinho vira solidão e a paz em angústia, e o “lá fora” fica ingovernável.
 
Fonte: http://sites.google.com/site/vandercampello/auto-piedade, em 29 Mar 2012
 

segunda-feira, 26 de março de 2012

Tratamento gratuito de saúde


Os remédios, medicamentos e tratamentos para a nossa saúde mental, emocional, espiritual e por conseqüência física estão ao alcance de nossas mãos. Nem sempre fáceis de usar. O preço para pagar é vontade de mudar, perdoar e amar incondicionalmente a si mesmo e ao próximo. Esses são a real base para a cura. Sem isso. Não importa o tratamento, medicamento ou remédio. Mesmo que custem fortunas. Se não houver a cura interna, a cura externa jamais ocorrerá (do corpo físico).

 Ai vão alguns desses tratamentos que estão a sua mão.

Começamos com uma dieta para corpo energeticamente saudável:
- Utilizar palavras doces
- Evitar pensamentos ácidos
- Usar doses regulares de pensamento positivo
- Ser gentil (comportamento)

Atividades para a alma:
- Cultivar boas ações
- Exercitar o bom humor
- Nas corridas da vida utilizar o perdão como meta. Porque um dos grandes vilões da vida, da saúde e que te levam a uma prisão muito obscura na sua mente é a falta de perdão.
Ressentimentos e magoas acabam aprisionando as pessoas a situações e pessoas. O perdão além de uma atitude consciente é libertador.
Perdoe a si mesmo e ao outro.
Liberte-se do peso da culpa. Retome o rumo da vida.

Sempre podemos mudar o rumo de nossa vida. Tudo pode começar agora, neste exato momento. O presente é um presente. Receba-o de braços abertos e tome ou retome o remo da sua vida. Você é o condutor do barco e ninguém mais. Assuma o seu livre arbítrio.

Somente uma mudança interna (remodelar o jeito de ver a vida) pode alterar a maneira de agir no mundo.

Seja o principal agente de mudança na sua vida e com certeza será muito, muito feliz!

sábado, 24 de março de 2012

Memória Emocional

Obs.: A estrutura em lilás, também é o hipocampo, o mesmo se encontra presente nos 2 hemisférios cerebrais. 


Postado por Ana Claudia em 28/09/2007 18:32

Memória emocional
A amígdala é uma estrutura presente no cérebro, responsável pelas memórias emocionais. Enquanto ela é responsável por armazenar memórias emocionais, o hipocampo se responsabiliza em fornecer a memória contextual. Podemos observar a localização de tais estruturas em nosso cérebro na imagem acima.

A amígdala atua de modo associativo, fazendo comparações das situações atuais com as situações passadas. É importante notar que a amígdala é uma das primeiras estruturas cerebrais a se formar por completo. Deste modo, essa estrutura armazena as primeiras experiências emocionais que, por vezes, são retomadas por meio de experiências atuais. No entanto, as associações feitas podem ser úteis, mas, por outro lado, podem ser malfeitas, de modo a nos prejudicar. Tais associações são denominadas “emoções precognitivas” por LeDoux.

De um lado, temos a amígdala que, diante de uma determinada experiência emocional, atua gerando uma resposta ansiosa e impulsiva, de outro lado, os lobos pré-frontais, responsáveis pelo planejamento, isto é, tomada de decisões. Vale acrescentar que a resposta do neocórtex é mais lenta que a resposta resultante da amígdala.

A ligação existente entre o neocórtex e a amígdala pode ser comparada à suposta ligação entre cabeça e coração. De modo que a competência emocional guia as decisões e o pensamento administra as emoções.

Referência:

GOLEMAN, Daniel. Inteligência emocional: a teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente. Rio de Janeiro: Objetiva, 1995.


Fonte: http://fotolog.terra.com.br/macena:2
 

As 4 Leis da Espiritualidade na Índia


1ª Lei – A PESSOA QUE CHEGA É A PESSOA CERTA.

Ou seja, ninguém chega em nossas vidas por acaso, todas as pessoas que nos rodeiam, que interagem conosco, estão ali por algum motivo, para nos fazer aprender e avançar em cada situação.


2ª Lei - O QUE ACONTECE É A ÚNICA COISA QUE PODIA ACONTECER.


Nada, absolutamente nada do que nos acontece em nossas vidas poderia ter sido de outra maneira, nem sequer um detalhe mais insignificante. Não existe aquilo de ..."se tivesse feito tal coisa ... teria acontecido tal coisa ...".


3ª Lei – EM QUALQUER MOMENTO QUE COMECE É O MOMENTO CORRETO.


Tudo começa no momento certo, nem antes nem depois. Quando estamos preparados para que algo novo comece em nossas vidas, aí então começará. O que aconteceu foi o que pôde acontecer e teve que ser assim para que aprendêssemos essa lição e seguíssemos em frente. Todas e cada uma das situações que acontecem em nossas vidas, são perfeitas, ainda que nossa mente e nosso ego resistam e não queiram aceitar.


4ª Lei – QUANDO ALGO TERMINA, TERMINA.

Simplesmente assim. Se algo terminou em nossas vidas, é para nossa evolução, portanto, é melhor deixá-lo seguir adiante e avançar já enriquecidos com essa experiência. Creio que não é por acaso que você esteja lendo este texto. Se este texto chega em nossas vidas é porque estamos preparados para entender que nenhum floco de neve cai em lugar errado.

(Ensinadas na Índia)



Fonte: http://www.noticiasdetimon.com.br/noticias/as-4-leis-da-espiritualidade-na-india-1971.html

terça-feira, 20 de março de 2012

Curso: Harmonização de Espaços - A casa é o reflexo da nossa alma

Curso: Harmonização de Espaços - A casa é o reflexo da nossa alma

Curando sua vida através da sua casa! Qualidade é para você!

O lar mostra nossos sonhos, conquistas, desejos, ajustes e desajustes na vida. Sendo um reflexo da nossa alma. Harmonizando o lar externo equilibramos o lar interno e vice versa.
Neste curso de harmonização de espaços vamos trabalhar os vários aspectos que envolvem nossa luz e sombra interior. Utilizando a casa como laboratório. O que cada cômodo representa e como utilizá-los como uma ferramenta para o nosso crescimento pessoal. Despertar e trabalhar nosso sol interior para que ilumine nossa vida e guie nossos passos.

Além de:
- Reorganizando os móveis e organizando a mente
- Limpando a casa e desintoxicando as emoções
- Efeito Espelho – o que meu lar reflete?
- Como lidar com a sombra alheia: seja sogra, mãe, pai, etc. e a sua mesmo
- Perdão
- Organização da casa / reforma íntima
- Resgatar o sol interior que nos guia. Confiar na nossa divina presença

Para tanto o curso será dividido em 4 módulos onde serão abordados os temas que envolvem tanto os aspectos físicos, emocionais, mentais e espirituais da nossa casa e da nossa alma.
Utilizaremos diversas técnicas para facilitar a aplicação dos conhecimentos no dia a dia, entre elas:
- Lista de checagem semanal
- Caderno da casa
- Mapa da Mina (dos seus sonhos, desejos, projetos, etc.)
- Mandala dos sonhos
- Meditação do sol interior

Venha conferir! O curso possui um blog com informações e ferramentas para auxiliar no desenrolar do crescimento interior – www.sualuzesombra.blogspot.com.br

Data: 17 e 18 Abr 2012 (terça e quarta-feira) / Horário: das 18h30 às 23h

Ministrante: Andrea dos Santos Leandro (www.harmonizacaodeespacos.blogspot.com)

O curso terá 4 módulos:
Módulo 1 - A Casa é um espelho: O que a sua reflete? (Abril 2012)
Módulo 2 - A Casa mente (modelos mentais) - (previsão Jun 2012)
Módulo 3 - A Casa coração (emoções) - (previsão Ago 2012)
Módulo 4 - A Casa alma (despertar do sol interior) - (previsão Out 2012)

Obs.: * Os participantes receberão certificado e apostila.

Informações e inscrições: Kainnon – Cursos e Terapias
RS-509 (Faixa Velha de Camobi), nº 1785 - Santa Maria/RS
(55) 3027. 2505 / 9937. 2766 e  kainnon33@gmail.com
Loja Angeluz no segundo andar do Santa Maria Shopping
www.kainnon.com

Sombra: Encontre o poder escondido em você mesmo e viva melhor

Sombra

Encontre o poder escondido em você mesmo e viva melhor
Thaís Bronzo


Os pequenos hábitos difíceis de mudar como exagerar na comida, na fofoca ou na critica aos outros podem ser o lado sombrio da nossa consciência, que ignoramos e precisamos encarar. O "assaltante" de geladeira que boicota a dieta, o consumista que se afoga em dívidas, o desempregado acomodado... São muitos os exemplos, na esfera íntima ou coletiva, pessoal, institucional ou corporativa. Tudo aquilo que escondemos dos outros e até de nós mesmos, mas de que não podemos fugir é a nossa "sombra".

Você está preparado para lidar com a sua sombra?
De acordo com o livro "O Efeito Sombra", de Deepak Chopra, Debbie Ford e Marianne Williamson, Ed. Lua de Papel, nossa sombra é feita de pensamentos, emoções e impulsos que julgamos excessivamente dolorosos, constrangedores ou desagradáveis de aceitar. Portanto, em vez de lidar com eles, nós os reprimimos - e os lacramos em alguma parte de nossa psique, para que não seja preciso sentir o peso e a vergonha que carregamos por conta deles. O poeta e escritor Robert Bly descreve a sombra como um saco invisível que cada um de nós carrega nas costas. À medida que crescemos, colocamos no saco todos os aspectos de nós mesmos que não são aceitáveis para nossos familiares e amigos. Bly acredita que passamos as primeiras décadas da vida enchendo esse saco, depois, passamos o restante tentando tirar tudo o que escondemos.

Nossa sombra, repleta de retóricas e um conjunto hipócrita de regras que nunca conseguimos seguir, nos conduz a glorificar alguns e excomungar outros. Tudo começou com o professor que nos chamou de imbecil, com o garoto que nos intimidava ou o primeiro amor que nos abandonou. Todos já escondemos e reprimimos momentos de vergonha e, com o passar do tempo, essas emoções se solidificaram, transformando-se em nossa sombra. São os medos não manifestos, a vergonha aterrorizante, a culpa excruciante. Todos são assuntos do passado que nunca enfrentamos. Eles podem surgir em um momento decisivo, como acontece na maior parte das vezes, ou podem se acumular ao longo dos anos pela negação. Conforme a sombra toma forma, começamos a perder acesso à parte fundamental de nossa verdadeira natureza. Nossa grandeza, compaixão e autenticidade são sepultadas sob as partes que desligamos de nós mesmos. Então, a sombra toma a frente. Ela nos tapeia para acreditarmos que somos muito indignos, incapazes, desmerecedores de amor ou imbecis para sermos os grandes astros da nossa própria vida.

É nosso lado sombrio - o lado reprimido e os aspectos repudiados de nossa personalidade - que nos separa do verdadeiro eu. O fato é que qualquer coisa que tenhamos ocultado por vergonha, ou negado por medo, passa a ser a chave do eu que nos faz sentir orgulhosos, um eu que nos inspira, que está impulsionado a agir com grande visão e propósito, em vez daquele que é criado com base em nossas limitações e feridas abertas do passado. Esse é o motivo pelo qual precisamos examinar a sombra. É por isso que precisamos desvelar e reivindicar nosso eu pleno, nossa verdadeira natureza. Por isso temos de olhar para dentro e examinar os fundamentos de nossa vida. Escondido ali há um marco, um molde, uma visão do eu autêntico.

O efeito sombra
Imagine que cada característica, cada emoção, cada pensamento sombrio que você tenta ignorar ou negar seja como uma bola de praia que você segura embaixo d'água. Você pega o eu egoísta, o raivoso, o excessivamente bom, o não tão bom assim, o tolo, o convencido - todos eles - e, subitamente, está oprimido com todas essas bolas de praia que tenta segurar. Se você ainda é jovem, tem bastante energia para conseguir administrar muitas bolas - consegue reprimir muitas das características indesejadas. Mas, depois, quando está cansado, de coração partido ou doente; quando abaixa a guarda; quando já tomou drinques demais... de repente, bum! Você faz algo sem pensar e uma ou mais bolas emergem e o atingem no rosto. Esse é o efeito sombra.

E podemos ter certeza de que o efeito sombra surgirá no momento menos oportuno - quando estivermos à beira do sucesso financeiro ou vivendo um novo romance; a poucos dias de nos aposentar ou prestes a fechar um negócio que poderia mudar nossa vida para sempre. Esses são os momentos em que sabotamos o próprio sucesso, conscientemente ou não, quando uma escolha feita sob a névoa da inconsciência mina o progresso pelo qual trabalhamos durante anos.

Se quisermos evitar o efeito sombra, precisamos fazer uma verificação da realidade diariamente, observando se estamos agindo de maneira que pode nos envergonhar, constranger ou destruir família, carreira, saúde ou autoestima. Precisamos acordar e prensar se estamos escondendo ou negando uma vida secreta; temos de nos conscientizar de nossos hábitos, comportamentos ou maneiras de ser que talvez estejamos escondendo dos outros.

Integração da sombra
Talvez você já seja capaz de reconhecer que a sombra é uma parte indestrutível de quem somos. Não importa quanto nos esforcemos, jamais teremos êxito em nos livrar dela ou silenciar sua presença. No entanto, temos a chance de decidir se queremos permitir que ela destrua nossa vida e nos roube de vivenciar nossa grandeza ou se vamos tirar dela toda a sabedoria e usá-la para nos impulsionar à versão mais extraordinária de nós mesmos. Todos já saboreamos a doçura do amor e o azedume da decepção da perda, a amargura que fica depois de ter o coração partido. Cada uma dessas experiências faz parte de nossa receita única e divida. Não seríamos quem somos sem elas.

Nossa mente nos diz que o mal é mau, que o bem é bom, e que jamais poderemos ser tudo que sonhamos, mas, se nossa sombra pudesse falar, ela nos diria o contrário. Ela nos diria que a luz mais radiante só pode brilhar quando tivermos aceitado a escuridão. Ela nos tranqüilizaria de que há sabedoria em cada ferimento. Mostrar-nos-ia que a vida é uma jornada mágica para fazer as pazes tanto com nossa humanidade quanto com nossa divindade. A sombra nos diria que merecemos mais, que somos importantes, que somos mais do que poderíamos sonhar e que há luz no fim do túnel.

Ao abraçar a sombra, descobrimos que estamos vivendo em um plano divino, tão importante e tão vital para a evolução quanto para a evolução da humanidade. Assim como uma flor de lótus nasce na lama, precisamos honrar as partes mais sombrias de nós mesmos, e as nossas experiências de vida mais dolorosas, pois são elas que nos permitem o nascimento do mais belo eu. Precisamos do passado turbulento e enlameado, da sujeira da vida humana - da combinação de cada mágoa, ferimento, perda e desejo não realizado, misturada a cada alegria, sucesso e bênção, para nos dar sabedoria, perspectiva, e nos conduzir a ingressar na mais magnífica expressão de nós mesmos. Essa é a dádiva da sombra.

Clique aqui e descubra como você lida com o efeito sombra.


Bibliografia - "O Efeito Sombra", de Deepak Chopra, Debbie Ford e Marianne Williamson, Ed. Lua de Papel.

Fonte: http://anamariabraga.globo.com/home/canais/canais-zen.php?id_not=3551, em 20 Mar 2012
 

Conceito básico de Sombra

Texto de Rubedo
 
Conceito básico de Sombra

Uma parte do ‘inconsciente individual’ do homem chama-se ‘sombra’. É um ‘lugar virtual’ que durante toda sua vida ele vai colocando as suas ‘características reprimidas’. De um modo geral pode-se dizer que é lá onde seus defeitos ficam. Tem este nome por ficar oculta atrás de um corpo que recebe luz. Não é dado ao homem conhecer, normalmente, a sua sombra. É preciso um longo trabalho para torná-la consciente. O trabalho com a sombra é tarefa para a vida toda. Ulson coloca o problema da seguinte maneira:

"Dentre todos os conteúdos arquetípicos, o que se encontra mais próximo do ego é a sombra. Seu estrato mais superficial constitui o que chamamos de inconsciente pessoal, formado por elementos que já fizeram parte do consciente, mas que foram reprimidos por serem incompatíveis com os valores do consciente, ou ainda por conteúdos subliminares que, por não serem suficientemente fortes para atravessar o limiar da consciência, permaneceram em estado de latência." (ULSON, 1988, p. 60).


O conceito junguiano de sombra não consta do glossário do volume VI, das Obras Completas. Foi um conceito dos mais tardios e vamos achá-lo numa definição mais completa em 1946:

"Com efeito, ele encontrará infalivelmente aquilo que atravessa o seu caminho e o cruza, isto é, em primeiro lugar aquilo que ele não queria ser (a sombra), em segundo lugar, aquilo que não é ele, mas o outro (a realidade individual do tu) e em terceiro lugar, aquilo que é seu Não-eu psíquico, o inconsciente coletivo." (JUNG, 1990, p. 128).


Pode-se usar um exemplo como o a seguir:
Uma criança do sexo feminino foi muito extrovertida na sua infância, muito brincalhona, uma ‘espoleta’. Esta menina vivia numa família muito conservadora, e seus pais reprimiam seu comportamento mais expansivo. Viviam dizendo:
¾ Meninas não se vestem desse jeito. ¾ Meninas não sobem em árvores, nem jogam bola. ¾ Meninas só brincam de bonecas. ¾ Meninas não dizem coisas feias.
Acontece que a menina em questão vai reprimindo dia após dia suas características extrovertidas, o seu lado espontâneo, o seu lado criativo. Estes aspectos de sua personalidade não vão embora, ficam no inconsciente pessoal e juntamente com outros aspectos reprimidos constituem a sua sombra. Lemos em Wolff o seguinte:

"[...] porque falta a coragem de se encontrar a si próprio. Isso significa, para a psicologia profunda, a coragem de encontrar-se e confrontar-se com a própria 'sombra', o que não é, pura e simplesmente, mal. Sombra é, antes, tudo o que há de submerso, esquecido ou silenciado, tudo o que é penoso e, portanto, é removido. É também tudo aquilo que não se viveu, não se realizou, embora houvessem condições para tanto. Em resumo: é o 'lado obscuro' da personalidade." (WOLFF, 1990, p. 72).


Quando o homem assume, como seu objetivo, que tudo que lhe afeta ou lhe emociona é seu e só seu, ele já está bem situado no caminho da confrontação com a sua sombra. Ele vai a uma exposição de quadros e apenas um quadro lhe afeta, lhe toca, lhe emociona; ao ler alguns livros um específico lhe emociona mais que os outros. Se ele tiver em mente que aquelas imagens simbólicas que lhe atingiram não atingiram mais ninguém daquele modo e começar a perceber o quanto de sua psique está envolvido no processo, então terá um ponto de partida palpável para lidar com a sombra, ou seja, um bom começo para um processo que vai levar a vida toda. Stein colocou o problema da seguinte maneira:

"Um dos fatores psíquicos inconscientes que o ego não pode controlar é a sombra. De fato, o ego, usualmente, não possui sequer consciência de que projeta uma sombra. Jung emprega o termo sombra para denotar uma realidade psicológica que é relativamente fácil de captar num nível imagístico, mas mais difícil de compreender nos níveis prático e teórico." (STEIN, 2000, p. 98). 


Fonte: http://cgjung.wikispaces.com/sombra, em 20 Mar 2012
 

Sobre a Nossa Sombra

Texto de Patricia Conte

Sobre a Nossa Sombra

Já tem um tempo que quero escrever aqui no blog sobre a sombra, porque este aspecto do nosso inconsciente, ao mesmo tempo que nos amedronta, é uma ferramenta mestra para nos libertar de nossos padrões de sofrimento.

O termo sombra foi criado por Carl Gustav Jung e, em poucas palavras, ele se refere à parte de nossa personalidade que foi reprimida em benefício do ego ideal.

“...entendemos por sombra aquela parte da psique inconsciente que está mais próxima da consciência, mesmo que não seja completamente aceita por ela. Por ser contrária à atitude consciente que escolhemos, não permitimos que a sombra encontre expressão na nossa vida; assim ela organiza em uma personalidade relativamente autônoma no inconsciente, onde fica protegida e oculta.”
[1]

A sombra, tal como Robert Bly refere, pode ser comparada a uma comprida sacola que arrastamos atrás de nós.


Esta sacola começa a ser enchida desde a mais tenra infância. Logo com 1 ou 2 anos a criança é como se fosse um grande globo energético irradiando energia para todas as direções. Assim que nossos pais começam a reprovar nossos comportamentos dizendo frases como “um bom menino não bate no irmãozinho”, “pare de correr”, “fique quieto”, as crianças passam a buscar, então, um comportamento que seja condizente com o que os pais querem e, para tanto, reprimem aquela energia de raiva, ou de inquietação, reprimem os impulsos de correr, mexer... As que não reprimem, apenas trocam a repressão pela culpa de ter “agido mal”.


Em suma, quando a criança entra em contato com os valores de Bom ou Mal, a sacola vai se enchendo mais e mais, pois, como observa Robert Bly:

“Atrás de nós temos uma sacola invisível e, para conservar o amor de nossos pais, nela colocamos a parte de nós que nossos pais não apreciam.”
[2]

Além dos nossos pais, nossa experiência na escola acaba por ajudar a encher mais ainda nossa sacola, quando ouvimos “Bons meninos não fazem isso, ou aquilo...” “Boas meninas devem se comportar dessa maneira”; ou seja, novamente estamos diante dos valores bom, mau, certo, errado, pode, não pode.


Quero deixar claro que estes processos de repressão na fase da formação da personalidade, normalmente acontecem num nível inconsciente, uma vez que a criança não dispõe de uma compreensão clara acerca de suas escolhas. Isto porque, nossas referências para fazer escolhas na infância são os nossos pais (em caso de não haver um dos pais ou sermos criados por nossos avós, parentes próximos, eles serão referências para nós). E, como eles são nossas referências, novamente aqui atua escolher o que aprendemos ser certo e errado a partir da visão de nossos pais, porque queremos ter o afeto deles.

Assim, vamos arrastando nossa sacola pela vida afora, inicialmente quando levamos as referências de valores dos nossos pais, e mais tarde quando associamos estas já apreendidas às referências da sociedade apreendidas na escola, no convívio com nossos amigos, grupos religiosos, etc.

Na cultura cristã, por exemplo, o conteúdo a respeito da sexualidade geralmente acaba na sacola. Aprendeu-se a ver o sexo como pecaminoso, algo sujo, que só dever ser praticado com o intuito de reprodução.


Esse conteúdo na sacola começa a gerar muitos conflitos porque é uma forma de energia reprimida e natural do ser humano, mas que acabou sendo ignorada porque devemos agir “assim ou assado”.


Diante desta sacola o conflito aparece, justamente, porque nem tudo que aprendemos ser “errado ou mal” é, na verdade, essas duas coisas. E isso é que faz com o que o material da sacola comece a “cheirar mal” e a nos incomodar.


Uma criança pode sentir raiva porque a mãe não lhe deu o brinquedo que queria. Ela sente a raiva, mas diante dos valores que aprendeu de que “é feio ter raiva”, se sente culpada e coloca rapidinho aquele sentimento na sacola, porque não pode perder o amor da mãe. E ela percebe que isso “aconteceria se ela se permitisse sentir raiva”.

A dimensão da sombra é gigantesca nos adultos. A sacola aumenta proporcionalmente à quantidade de repressão e censura relativas aos nossos sentimentos naturais e espontâneos. Neste sentido, quanto mais repressores e censuradores os pais, mais dificuldades de entender as emoções sentidas e reprimidas dentro de nós.

Energias naturais do ser humano tais quais sexualidade, impulsividade, agressividade
[3], raiva, ódio, revolta são, normalmente, colocadas na sacola durante toda uma vida.
Aqui existe outro elemento: quanto mais guardamos essas energias, mais e mais intensas e latentes se tornam. Ficam como se fermentassem lá dentro de nós, e quando não colocadas para fora, acabam gerando a mais ampla gama de doenças e sintomas: azia, ulceras, enxaquecas, impotência, artrites, dores na coluna, câncer...


Conforme os anos passam, e este conteúdo sombrio cresce, tende a ser maior a dificuldade de entrar em contato com ele através de uma terapia. Por isso, muitas pessoas que já estão na chamada “meia idade” sentem muito medo de abrir a sacola. Existe muito medo dentro de nós de olhar para o que já foi guardado.
Por isso enxergamos muitas dessas coisas nos outros. Então, “a culpa do que acontece comigo é do outro”,

“Peça para um amigo lhe descrever o tipo de personalidade que ele acha mais desprezível, mais insuportável, mais odiosa e de convívio mais impossível; ele descreverá as suas próprias características reprimidas – uma autodescrição do que é absolutamente inconsciente e que, portanto, sempre o tortura quando ele recebe seu efeito de uma outra pessoa. Essas mesmas qualidade são tão inaceitáveis para ele precisamente porque elas representam o seu próprio lado reprimido; só achamos impossível aceitar nos outros aquilo que não conseguimos aceitar em nós mesmos. Qualidades negativas que não nos incomodam de modo tão intenso ou que achamos relativamente fácil de perdoar , em geral não pertencem à nossa sombra.”
[4]

Mas, quando estamos procurando nos conhecer, a sacola precisa ser aberta para liberarmos a energia desses sentimentos e emoções que armazenamos durante anos.

Através da psicoterapia, esta sacola pode ser aberta, percebida e assimilada, o que, por sua vez, propicia que seu potencial destruidor e conflitivo possa ser reduzido e a energia vital que estava aprisionada possa ser liberada, gerando mais tranqüilidade e equilíbrio emocional.
Nossa “pressão interna” ou “fermentação” irá diminuir.


Conhecendo o que guardamos inconscientemente por tanto tempo, podemos fazer escolhas mais sensatas a respeito de novamente empurrar ou não para nossa sacola sentimentos que precisam ser compreendidos e aceitos como parte de nossa natureza humana.
Assim, fica mais simples celebrar o que é espontâneo e natural na vida, fica mais simples exercitar nossa possibilidade de SER!
[1] ZWEIG, Connie; ABRAMS, Jeremiah (orgs). Ao encontro da sombra: o potencial oculto do lado escuro da natureza humana. São Paulo, Cultrix: 1991. p. 28.[2] BLY, Robert. A comprida sacola que arrastamos atrás de nós. In: ZWEIG, Connie; ABRAMS, Jeremiah (orgs). Ao encontro da sombra: o potencial oculto do lado escuro da natureza humana. São Paulo, Cultrix: 1991. p. 30-36
[3] Antes que alguns gritem ou concluam antecipadamente, falo aqui da agressividade natural latente em nós, e não daquela direcionada aos outros. É natural ser agressivo no sentido de ter força garra, etc,. A agressividade no seu sentido distorcido e amplamente utilizada pelos seres humanos acaba sendo associada a um sentimento ruim, negativo por que a maioria das pessoas a canalizam para os outros.[4] WHITMONT, Edward C.. A evolução da sombra. In: ZWEIG, Connie; ABRAMS, Jeremiah (orgs). Ao encontro da sombra: o potencial oculto do lado escuro da natureza humana. São Paulo, Cultrix: 1991. p. 37-42.

Fonte: http://paticonte.blogspot.com.br/2008/03/sobre-nossa-sombra.html, em 20 Mar 2012
 

Emoções negativas: conhecê-las é o caminho para conviver com elas

Não desperdice agora a oportunidade de conhecer mais de perto suas emoções negativas. Acredite, pode fazer um bem danado

Atualizado em 04/11/2011

Reportagem: Liane Alves - Edição: MdeMulher
Ilustração Revista VIDA SIMPLES
Você jura que nunca teve vontade de torcer o pescocinho de alguém? Jogar torta na cara? Falar umas verdades? Pois perdeu uma grande chance
Foto: Reprodução Revista VIDA SIMPLES

Tenho um amigo que é totalmente zen. Ninguém tira o moço do sério. Foi despedido por causa de uma sacanagem feita por um colega de trabalho (e ele não conseguiu balbuciar uma frase sequer em sua própria defesa), vez por outra recebe em sua casa amigos que aparecem para ficar uma semana. Meu amigo não consegue expressar sua agressividade.

Num mundo onde a maioria não tem a menor cerimônia em arreganhar os dentes e abrir seus caminhos com os cotovelos, ele tem horror em ver nele mesmo essa reação primitiva que solapa a vida dos outros mortais (ele não, ele não...). Até que um dia, na minha casa, depois de umas três caipirinhas, meu amigo começou a despejar ódios e fúrias que provavelmente tinha guardado desde a infância. Depois de socar e socar, terminou chorando pelo verdadeiro motivo de sua ira: a incapacidade de entrar em contato com as emoções negativas.
 
Ele tinha encontrado cara a cara seu lado negro, sua sombra, de quem tinha tanto pavor a ponto de negar sua existência. A partir daquele momento, me assegurou, tudo era uma questão de calibragem. Pode ser imaginação minha, mas a partir desse dia passei a ver muito mais cor e vida em seu rosto.

É muito difícil mesmo mexer no caldeirão das bruxas. O problema é que o caldeirão das bruxas não está ali fora, está aqui dentro. O inferno agora não é mais só o outro. Dizia o psicanalista suíço Carl Jung que é melhor ser inteiro que ser bom. Mas, para atingir essa totalidade e alcançar essa integração, é preciso ter a disposição de dar o primeiro passo: encarar para valer o nosso lado negro da Força.

Lembra o Darth Vader do filme Guerra nas Estrelas? Alto, imponente, capa negra esvoaçante, voz sintetizada. E o capacete. Darth Vader não seria Darth Vader sem o capacete. Sua capacidade de espalhar terror, seu poder e seu fascínio vinham disso. O mago das trevas tirava sua força do que parecia ser, alguém poderoso e invencível, não do que realmente era, uma coisinha frágil, encolhida. Uma sombra que só tinha poder enquanto... sombra.

Nossas emoções negativas, como medo, ódio, raiva, ciúme, inveja, cobiça, rejeição, ansiedade, pena de si mesmo, fraqueza ou desejo de falar mal dos outros, entre outras, também são assim. "Elas parecem poderosas, invencíveis, mas se a gente descobrir como elas se formaram, de onde elas vêm e como funcionam, vamos ver que não passam de uma semente minúscula que se agigantou, alimentada por nós mesmos", diz a psicóloga paulista Maria Lúcia Albuquerque, especialista em terapia familiar. Quando nos damos conta de como tudo surgiu e o que realmente se esconde atrás desse tipo de emoção, todo o castelo que construímos a partir dela desmorona. E aí, bye-bye, sombra.

O jovem Luke lutava contra alguém que estava muito mais próximo do que ele próprio podia imaginar. Darth Vader não era uma pessoa de fora, mas de dentro, da família, alguém íntimo. As emoções negativas também estão associadas a nós, a nossa maneira de ver o mundo. "Não dá para dizer que elas são uma coisa e nós outra. Elas nos espelham", diz Maria Lúcia.

Outra boa indicação: o ódio de Darth Vader nasceu por causa de um sentimento de rejeição, experimentado ao ser excluído pela Força. O problema é que Darth Vader extrapolou. Ele poderia ter pegado a raiva do "ah, é assim, é?" e fundado uma versão bem mais moderna e sofisticada da Força. Como diria meu amigo, faltou calibragem. É o que geralmente nos falta mesmo ao lidar com nossas emoções.

O peso da balança

Uma pergunta fundamental é: quem, ou o quê, reage dentro de nós de forma tão automática? O que detona as emoções?

Os antigos gregos chamavam essa tendência reativa emocional de humores. Um tipo sanguíneo, por exemplo, normalmente reagiria exteriorizando abertamente sua raiva, seu ciúme, sua fúria. Um tipo mais bilioso (de bile, secreção do fígado) tenderia a remoer mais seus sentimentos. E um melancólico poderia sentir tristeza ou depressão.

As medicinas indiana e chinesa também se baseiam na idéia de que existem determinados padrões emocionais e energéticos que condicionam as pessoas desde o nascimento. Para os indianos, eles estão baseados em diferentes combinações de três forças: pita (fogo), vata (ar) e kapa (terra). Se uma pessoa é kapa kapa, por exemplo, vai ser calma e bonachona. Se é pita vata, elétrica e impaciente e assim por diante.
 
Para os chineses, os fatores de influência que regem os diferentes tipos humanos são relacionados aos cinco elementos: madeira, fogo, terra, metal e água, balanceados de acordo com a data em que nascemos. A astrologia (tanto a ocidental como a oriental) é outra tentativa de conhecer melhor esses padrões reativos emocionais, representados pelos signos.
 
O ponto em comum entre todos esses sistemas é que eles apontam para a mesma direção. Só há uma maneira de ultrapassar o padrão reativo emocional: é ter mais consciência dele. E, a partir disso, experimentar a possibilidade de outras reações, já não tão automáticas e mecânicas. É assim que se pode começar a equilibrar as emoções, a dosar sua ação e a fazer nossa auto-regulagem.

Mas se você, que me acompanhou até agora, ainda tem dúvidas de que é portador de um monte de emoções negativas, experimente o exercício proposto por um mestre sufi : lembre-se de olhar para dentro de si várias vezes por dia. Por exemplo, cada vez que passar por uma porta, preste atenção no seu coração. Em 90 por cento das vezes, a emoção que vai estar lá será negativa.
 
Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/bem-estar/reportagem/viver-bem/emocoes-negativas-conhece-las-caminho-conviver-elas-235799.shtml, em 20 Mar 2012
 
 

segunda-feira, 19 de março de 2012

O que cada um possui!!!

Uma pessoa grosseira resolveu dar um presente a outra pessoa por seu aniversário, mas na verdade, queria ser irônico. Preparou uma bandeja cheia de lixo e restos.

Na presença de todos, porque sentia prazer em humilhar publicamente, mandou entregar o presente, que foi recebido com alegria pelo aniversariante.

Gentilmente, o aniversariante agradeceu e pediu que o esperasse um instante, já que ele gostaria de poder retribuir a gentileza.

Tirou o lixo, lavou a bandeja, a cobriu de flores, e a devolveu com um papel, onde dizia: “ Cada um dá o que possui”.

Por isso, não te entristeças com a atitude de algumas pessoas; não percas tua serenidade. A raiva faz mal à saúde, o rancor danifica o fígado e a cólera envenena o coração.

Domina tuas reações emotivas. Seja dono de ti mesmo. Não coloques lenha no fogo de teus aborrecimentos.

No percas a calma e não cedas à tua impulsividade.

Guardar ressentimentos é como tomar veneno e esperar que outra pessoa morra.

QUE TENHAS PAZ HOJE E SEMPRE

Compartilhe com teus amigos … sempre deves dar as flores que levas em teu coração

 Fonte: http://www.slideshare.net/jarbascomputadores/pp-meloso-da-cleusa

domingo, 18 de março de 2012

Cura Real


Não trate apenas dos sintomas, tentando eliminá-los sem que a causa da enfermidade seja também extinta.

A cura real somente acontece do interior para o exterior …..

Sim, diga a seu médico que você tem dor no peito, mas diga também que sua dor é dor de tristeza, é dor de angústia.

Conte a seu médico que você tem azia, mas descubra o motivo pelo qual você, com seu gênio, aumenta a produção de ácidos no estômago.

Relate que vc tem diabetes, no entanto, não se esqueça de dizer tb que não está encontrando mais doçura em sua vida e que está muito difícil suportar o peso de suas frustrações.

Mencione que vc sofre de enxaqueca, todavia confesse que padece com seu perfeccionismo, com a autocrítica, que é muito sensível à crítica alheia e demasiadamente ansioso.

Muitos querem se curar, mas poucos estão dispostos a neutralizar em sí o ácido da calúnia, o veneno da inveja, o bacilo do pessimismo e o câncer do egoismo.

Não querem mudar de vida.

Procuram a cura de um câncer, mas se recusam a abrir mão de uma simples mágoa.

Pretendem a desobstrução das artérias coronárias, mas querem continuar com o peito fechado pelo rancor e pela  agressividade.

Almejam a cura de problemas oculares, todavia não retiram dos olhos a venda do criticismo e da maledicência.

Pedem a solução para a depressão, entretanto, não abrem mão do orgulho ferido e do forte sentimento de decepção em relação a perdas experimentadas.

Suplicam auxílio para os problemas detireóide, mas não cuidam de suas frustrações e ressentimentos, não levantam a voz para expressarem suas legítimas necessidades.

Imploram a cura de um nódulo de mama, todavia, insistem em manter bloqueada a ternura e a afetividade por conta das feridas emocionais do passado. Clamam pela intercessão divina, porém permanecem surdos aos gritos de socorro que partem de pessoas muito próximas de si mesmos.

Deus nos fala através de mil modos;a enfermidade é um deles e por certo, o principal recado que lhe chega da sabedoria divina é que está faltando mais amor e harmonia em sua vida.

Toda cura é sempre  uma autocura

Há  anos esses remédios estão à nossa disposição.

Quando nos decidiremos?

Fonte: http://claudiamolla.com.br/home/?p=95
Retirado do livro O Médico Jesus de José Carlos de Lucca

terça-feira, 13 de março de 2012

A ARTE DE NÃO ADOECER

A ARTE DE NÃO ADOECER

Dr. Dráuzio Varella

Se não quiser adoecer – “Fale de seus sentimentos”
Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças como: gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna. Com o tempo a repressão dos sentimentos degenera até em câncer. Então, vamos desabafar, confidenciar, partilhar nossa intimidade, nossos segredos, nossos pecados. O diálogo, a fala, a palavra, é um poderoso remédio e excelente terapia.

Se não quiser adoecer – “Tome decisão”
A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia. A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é feita de decisões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder vantagem e valores para ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.

Se não quiser adoecer – “Busque soluções”
Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas. Preferem a lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor é acender o fósforo que lamentar a escuridão. Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia negativa que se transforma em doença.

Se não quiser adoecer – “Não viva de aparências”
Quem esconde a realidade finge, faz pose, quer sempre dar a impressão que está bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc. está acumulando toneladas de peso ... uma estátua de bronze, mas com pés de barro.Nada pior para a saúde que viver de aparências e fachadas. São pessoas com muito verniz e pouca raiz. Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor.

Se não quiser adoecer – “Aceite-se”
A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima, faz com que sejamos algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável. Os que não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos, destruidores. Aceitar-se, aceitar ser aceito, aceitar as críticas, é sabedoria, bom senso e terapia.

Se não quiser adoecer – “Confie”
Quem não confia, não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria liames profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança, não há relacionamento. A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e em Deus.

Se não quiser adoecer – “Não viva sempre triste”
O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive. “O bom humor nos salva das mãos do doutor”. Alegria é saúde e terapia.

Fonte: http://clafilhasdalua.blogspot.com/2008/12/arte-de-no-adoecer.html